quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

UM HOMEM ESTRANHO


Era uma noite fria de inverno, chovia e as ruas estavam desertas. De repente, de uma das casas sai um homem estranho. Estava com agasalhos grossos e usava um chapéu que cobria o rosto. Andava apressadamente pela calçada, chegou em uma casa, bateu e abriu a porta, procurando não fazer barulho. Encontrou dois homens sentados: um, era velho e mal-humorado; o outro, era jovem, forte e mal-encarado. Conversaram baixo. O visitante pegou uma seringa e um pacote e saiu sem olhar para trás. Ele estava desconfiado e andava rápido outra vez. Tomou outro caminho, passando por um beco mal-iluminado. Então, ele chegou à casa de onde havia saído, olhou para os dois lados e entrou com uma expressão preocupada. Deixou o chapéu na sala e subiu as escadas com o embrulho na mão. Entrou em um dos quartos e fechou a porta sem fazer barulho. Olhou, então, para a velha deitada na cama, voltou-se para a enfermeira e disse:
- Aqui está o remédio que fui buscar na casa do dono da farmácia. Pode aplicar a injeção em mamãe.
(Luzaine Alves Coelho, 8ª C, 22/07/96)

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