Cheguei no
colégio ansiosa, querendo fazer logo a prova.
As minhas
colegas me deixaram mais nervosa e ansiosa ainda, tentando adivinhar o que iria
cair na prova.
Era prova
de ciências e eu precisava tirar uma boa nota para não ficar na recuperação.
O portão do
colégio estava fechado e a expectativa de fazer a prova era muito grande e o
barulho da conversa dos alunos estava me deixando louca.
As horas
estavam passando e nada do portão do colégio abrir. Eu já estava roendo as
unhas e suando frio quando, finalmente, o portão abriu.
Fui
andando para a sala com muita pressa, morta de medo de não fazer uma boa prova
e de não ter estudado o bastante. O colégio parecia que nunca ia chegar e aquele
monte de pessoas que estavam ao meu redor não significavam nada, eu parecia
estar sozinha enfrentando aquele situação.
Entrei na
sala e sentei numa carteira bem na frente, tentei fazer uma oração, mas o máximo que consegui foi me benzer. Quando a professora me entregou a prova, eu
estava tremendo. Comecei a fazer a prova e pensei “seja lá o que Deus
quiser”.
Fui a
última a sair da sala, mas respondi todas as questões. Agora estou na
expectativa de receber logo a prova e tirar uma boa nota.
(Nelba Reis Souza, 8ª C - 1996)
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