Maciel
corria com os braços abertos, parecendo um pássaro voando. Usava terno e gravata
e ainda trazia consigo a pasta do trabalho. É tão bom ser livre!
Parou de
correr e começou a andar devagar, olhar tudo ao redor e rir à toa. Como é bom
desfrutar as coisas boas da vida! Talvez, se as pessoas soubessem o motivo da
felicidade dele, o chamaria de louco, pois ele havia perdido o emprego e estava
feliz. Feliz porque teria o dia que quisesse de folga.
Maciel era gerente de um
banco e só estava naquele emprego porque precisava do dinheiro, mas arranjou
capital e abriu um negócio só dele. Sua vontade era gritar de felicidade,
dividir o que ele estava sentindo com os outros, pois estava engaiolado e
fugiu, agora ele estava voando no horizonte da vida...
(Luzaine Alves Coelho, 8ª C,
08/04/96)
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