No início,
estava chorando, mas agora estou sorrindo. Chorava por causa do meu filhinho de
três anos que havia desaparecido. Tudo começou quando deixei meu filho
observando os macaquinhos, enquanto eu ia comprar pipocas. Quando voltei ele
não estava, corri e olhei tudo em volta, mas não o encontrava. O jardim
Zoológico estava muito cheio e precisava de outra pessoa para me ajudar. Então,
telefonei pro meu marido e expliquei tudo o que havia acontecido.
Estava
muito nervosa, caminhava de um lado para o outro, na entrada do jardim Zoológico, à espera do meu marido. Depois de meia hora meu marido chegou e, juntamente com
ele, a viatura da polícia.
Fomos
correndo para o local. Abracei meu marido e comecei a chorar, sentia-me
culpada. Alguns policiais estavam procurando meu filho no jardim inteiro e outros
ficaram ao redor de mim e do meu marido.
Já se
passavam duas horas, quando os policiais surgiram de lá sem meu filhinho. Eles falaram
que procuraram por toda parte, mas não encontraram nenhum rostinho de três
anos. Eu e meu marido estávamos muito preocupados e desanimados, saímos do meio
daquela multidão tumultuante e logo avistamos um rapaz com meu filhinho no
colo. Ele colocou meu filho no chão e meu filhinho veio correndo e deu um forte
abraço em mim e no seu pai.
Convidamos
o rapaz para um passeio e compartilhamos o momento de felicidade. No meu rosto,
encontrava-se, estampado, um lindo sorriso.
(Denise Araújo Cunha, 8ª C, 1996)
Nenhum comentário:
Postar um comentário