Numa bela
tarde, seu Manoel resolveu dar um passeio pela praça que havia perto do seu
apartamento. Era uma praça simples, quieta, um pouco bonita e silenciosa.
Ele estava
andando tão devagar e pensativo, que nem percebeu alguém que vinha andando
atrás dele. Era um homem estranho, estava sem camisa, sua pele era negra. Seu Manoel
continuava andando e o rapaz ainda continuava atrás de seu Manoel.
Depois de
alguns minutos, o rapaz foi levando sua mão para o bolso de seu Manoel. Quando,
de repente, pegou o dinheiro do bolso de seu Manoel, saiu correndo e dando
risada, charlando com a cara daquele pobre velho. Seu Manoel
ficou desesperado e ia telefonando para a policia, mas lembrou-se que só tinha
dois reais.
Realmente,
seu Manoel tinha razão, não valeria a pena ele criar um tumulto por causa de
pouco dinheiro que tinha sido roubado.
(Denise
Araújo Cunha, 22/07/96)
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